FILARÍASE POR WUCHERERIA BANCROFTI
TRATAMENTO 
A droga de escolha é a Dietilcarbamazina (DEC), com vários esquemas preconizados: 6mg/kg/dia, VO, com periodicidade semestral ou anual; 6mg/kg/dia, VO, por 12 dias; 6mg/kg/dia, VO, por 2 a 4 semanas. Outra droga, também, utilizada é a Ivermectina (IVM), na dose de 200µg /kg, 1 vez por ano, VO. Além disso, tem-se utilizado a associação da IVM + DEC nas doses: IVM, 200µg /kg + DEC, 6mg/kg, VO, 1 vez por ano, ou IVM, 200µg/kg + DEC 6mg/kg. Doses únicas de IVM são aparentemente iguais em eficácia, segurança e tolerância, quando comparadas com doses únicas de DEC. O regime em combinação aparenta ser melhor do que a utilização de ambas as drogas isoladamente, para obtenção, a longo prazo, da redução, da densidade e da prevalência da microfilaremia. O período exato desses vários tratamentos não tem sido estabelecido, porém estima-se que se deve administrar dose única por 5 a 10 anos. A DEC não pode ser administrada em áreas onde coexiste oncocercose ou loíase. Felizmente, não há coexistência geográfica dessas filarioses no Brasil. Para facilitar a relação peso/dose IVM, observar: Ivermectina, dose única, VO, obedecendo a escala de peso corporal (15 a 24kg: 1/2 comprimido; 25 a 35kg: 1 comprimido; 36 a 50kg: 1 1/2 comprimido; 51 a 65kg: 2 comprimidos; 65 a 79kg: 21/2 comprimidos; ≥ 80kg: 200µg /kg).
CARACTERÍSTICAS EPIDEMIOLÓGICAS
Continua sendo de grande importância na África. Foi uma doença prevalente no Brasil, mas, hoje, encontra-se restrita a alguns focos persistentes no Pará, Pernambuco e Alagoas.