RAIVA
TRATAMENTO 
O paciente deve ser atendido na unidade de saúde mais próxima, sendo evitada sua remoção. Quando imprescindível, ela deve ser cuidadosamente planejada. Deve ser mantido em isolamento, em quarto com pouca luminosidade, sem ruídos, com proibição de visitas e entrada permitida apenas para o pessoal da equipe de atendimento. As equipes de enfermagem e de higiene e limpeza devem estar devidamente capacitadas para lidar com o paciente e o seu ambiente. Recomenda-se o uso de equipamentos de proteção individual. Não existe tratamento específico. Como tratamento de suporte, indica-se: dieta por sonda nasogástrica; hidratação; correção de distúrbios eletrolíticos e ácido-básicos; controle de febre e do vômito; uso de betabloqueadores na hiperatividade simpática; instalação de PVC e correção da volemia e tratamento das arritmias. A imunidade é conferida pela vacinação pré e pós-exposição. Uma vez manifestados os primeiros sintomas da doença, a evolução é a morte.
CARACTERÍSTICAS EPIDEMIOLÓGICAS 
A Raiva Humana transmitida por cão encontra-se localizada em determinadas regiões do país. A Raiva, no Brasil, não possui distribuição uniforme, havendo áreas sob controle (Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Distrito Federal), outras com endemicidade alta e baixa (Norte e Nordeste) e outras, ainda, com focos epizoodêmicos. Em 2005, as regiões Norte e Nordeste foram responsáveis por mais de 97% dos 44 casos humanos registrados no país. No ano seguinte, foram notificados 9 casos (7 casos no Nordeste e 2 no Sudeste). No ano de 2007, apenas o Nordeste registrou a ocorrência desta doença (1 caso no Maranhão).